O secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, disse esta quarta-feira que “o Governo está disponível para desenhar respostas” imediatas para diminuir o impacto da paralisação de dois meses na Autoeuropa. No entanto, essas respostas serão “na condição de as empresas se comprometerem a não fazer despedimentos”.
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Miguel Fontes reuniu-se esta quarta-feira com as empresas da fileira da Autoeuropa, um dia depois de se reunir com os trabalhadores, para encontrar soluções. A ideia é desenhar um apoio imediato que permita manter os postos de trabalho, mas na condição de não haver despedimento de trabalhadores, nem dos temporários.
Das comunicações públicas já feitas pelas empresas da fileira da Autoeuropa, é possível perceber que existe a intenção de despedir cerca de 500 trabalhadores temporários.
“Ainda tenho esperança de que haja possibilidade de todas as empresas considerarem esta situação, porque mesmo para os trabalhadores temporários, nos termos da lei, o pré-aviso tem de ser dado e portanto ainda vamos a tempo de reverter essa situação”, disse, ao JN.