Famílias que recorram a instituições para deixar dependentes vão pagar menos 20%. Apoio será de 30 dias por ano, seguidos ou interpolados
Corpo do artigo
Os cuidadores informais que recorram à Rede de Cuidados Continuados Integrados (RCCI) para poderem usufruir do descanso do cuidador vão passar a pagar 65% do rendimento per capita do agregado familiar, em vez dos 85% exigidos até agora. Este apoio só é concedido a quem tenha um rendimento que não ultrapasse os 900 euros mensais. A revelação foi feita ao JN pela secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, um ano depois de ter prometido alterações. A nova portaria do descanso do cuidador foi publicada ontem em “Diário da República”.
Ana Sofia Antunes disse ao JN que, no caso das crianças até aos 18 anos, a taxa de esforço das famílias que recorram à RCCI para beneficiar de descanso foi reduzida para 25% do rendimento per capita do agregado familiar. No caso dos cuidadores informais que optem por deixar os seus familiares numa estrutura residencial para pessoas idosas (ERPI) ou por um lar residencial para pessoas com deficiência, o valor oscila entre 55% e 70% da pensão, consoante seja uma situação de menor ou de maior dependência, enquanto antes variava entre 75% e 90%.