Ficam no ambiente familiar e são seguidas, de forma pioneira, a partir da Maternidade Alfredo da Costa.
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Medem os sinais vitais da mãe e do bebé, fazem ecografias e análises e ensinam como devem fazer as injeções diárias. Os equipamentos estão montados e as grávidas estão internadas, só que a cama está no conforto do domicílio e junto da família. Desde maio passado, que internar grávidas em casa, a partir das 24 semanas de gestação, é uma realidade na Grande Lisboa. Foi a Maternidade Alfredo da Costa (MAC/ULS São José) a dar o primeiro passo para iniciar um projeto pioneiro de hospitalização domiciliária obstétrica em Portugal que assegura uma monitorização diária com videoconsultas e uma visita semanal a utentes em risco de parto pré-termo (ou rotura prematura pré-termo de membranas), que ficam internadas longos períodos.
“Há uma mais-valia que não se pode medir em termos quantitativos em relação às grávidas. Que é o que significa para uma grávida que está numa situação nova na sua vida, ainda por cima com uma situação de risco, estar afastada da sua família e do seu meio ambiente durante às vezes mais do que um mês”, sulinha Fátima Palma, médica ginecologista e e coordenadora do projeto.