
Educação é um dos setores mais afetados pela greve, a par da Saúde
Foto: Pedro Granadeiro / Arquivo
A greve da Função Pública registava, às 11.15 horas, uma adesão de cerca de 80% em todos os serviços,
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"Temos 80% [de adesão] em todos os serviços da administração pública", afirmou o dirigente da Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesinap). De acordo com Mário Rui, será feito um novo balanço a meio da tarde. "Agora, só esperamos pelas 15 horas, que é a rotatividade dos turnos dos hospitais, para ver em que parâmetros é que ficamos em relação à adesão final", sustentou.
Ao início da manhã, este dirigente falava numa adesão de 60%, "sobretudo na saúde, nas escolas e nas IPSS" e com "maior expressão no norte do país".
A greve, convocada pela Fesinap, e que tem serviços mínimos, abrange os trabalhadores de todas as carreiras da administração pública sejam gerais ou especiais.
A retirada imediata da proposta de reforma laboral, pedir uma reunião urgente com o Governo sobre a reforma "Trabalho XXI", o fim da discriminação sindical praticada pelo executivo e participação efetiva da Fesinap nas negociações laborais são os motivos da greve, de 24 horas.
