Proposta chegou a ser desenhada no anterior Executivo, mas não se materializou. Sindicatos reivindicam subsídio de risco e já solicitaram reunião com ministra da Administração Interna.
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Desempenham funções semelhantes às dos militares da GNR, estão igualmente inerentes ao risco das missões, mas não recebem qualquer suplemento remuneratório e, ao final do mês, auferem um salário inferior. Ao JN, Alexandre Carvalho, presidente do Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil, explica que a situação de desigualdade retratada pelos guardas-florestais seria resolvida caso o Governo desse um passo para integrar totalmente estes profissionais na carreira militar.
Outra solução, defende, seria equiparar a carreira de guarda-florestal à carreira militar, que chegou a ser acordada ainda durante o Executivo de António Costa, com a secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar. “Sabemos que há alguma proposta, mas nunca a conhecemos”, afirma Alexandre Carvalho. Mas a instabilidade governativa, com as sucessivas quedas do Executivo, fez com que não saísse da gaveta.