Guerra com helicópteros de emergência deixa presidente do INEM à beira da demissão
Ministério diz não perceber porque instituto não abriu concurso público com verbas aprovadas em 2023. INEM lembra que procedimento foi aberto em janeiro e ficou deserto. Pedida reunião urgente com ministra.
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As críticas do Ministério da Saúde à forma como o INEM geriu o dossiê dos helicópteros de emergência médica causaram “profundo desagrado” na estrutura diretiva do instituto. Fonte próxima do Conselho Diretivo do INEM disse ao JN que há “uma perceção de quebra de confiança na tutela que poderá ser destrutiva” e culminar na demissão do atual presidente. Ao que foi possível apurar, Luís Meira terá pedido ainda ontem uma reunião urgente à ministra Ana Paula Martins.
Num esclarecimento à Lusa, o Ministério da Saúde afirmou não compreender porque o INEM não abriu um concurso público para aquisição do serviço de transporte aéreo de doentes, evitando prolongar o ajuste direto com a empresa Avincis. Este contrato prevê uma redução do dispositivo (os hélis de Viseu e Évora não voam à noite), que se manterá.