Autocarros em vias dedicadas que poderão evoluir para linhas de metro ligeiro, comboios urbanos, minibus autónomos e até um teleférico fazem parte de um estudo para a mobilidade do futuro em Guimarães, elaborado pela Trenmo Engenharia, cujas conclusões foram apresentadas há dias pela equipa liderada pelo professor Álvaro Costa, da Universidade do Porto.
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De acordo com o Município, o objetivo central do trabalho é auxiliar na definição de uma estratégia para a promoção do transporte público e no posicionamento para a captação de futuros financiamentos.
A Trenmo propõe uma mudança gradual, que se prolonga num intervalo temporal de 20 anos, "até porque não há meios financeiros para fazer tudo já", clarifica o presidente da Câmara, Domingos Bragança.
O pragmatismo da relação custo-benefício terá sido a razão que fez cair uma das propostas mais marcantes que tinha surgido na apresentação preliminar do estudo, em julho do ano passado: a ligação de teleférico entre a cidade e a vila de Caldas das Taipas.
Teleférico reservado à zona urbana
O teleférico como solução de transporte público já está a ser implementado em cidades como Paris (França), Zagreb (Croácia), ou Santiago (Chile). No caso de Guimarães, o estudo conclui que, embora do ponto de vista técnico fosse uma boa solução para uma zona em que a construção ao longo das vias se torna difícil devido à dificuldade em alargá-las, seria muito dispendioso. Por isso, na proposta final, este meio de transporte fica reservado à zona urbana, ligando a estação ferroviária, o pavilhão multiúsos e o castelo.
Da avaliação dos movimentos pendulares, o estudo concluiu que os três eixos onde se concentram os problemas de tráfego são a EN101 (ligação às vilas de Ponte e Caldas das Taipas), EN105 (ligação a Moreira de Cónegos e Lordelo) e EN206 (ligação a Brito, Ronfe e Famalicão).
Prioridadade a miniautocarros autónomos
No caso da EN105, a proposta passa pelo uso da linha de comboio que liga ao Porto, para criar um serviço urbano com elevada frequência. Já nos outros dois, aponta à criação de canais para metrobus, que possam evoluir para metro ligeiro.
Domingos Bragança admite também a possibilidade de dar prioridade a uma via dedicada a miniautocarros autónomos, ligando a cidade a Pevidém.
Da avaliação dos movimentos pendulares, o estudo concluiu que os três eixos onde se concentram os problemas de tráfego são a EN101 (ligação às vilas de Ponte e Caldas das Taipas), EN105 (ligação a Moreira de Cónegos e Lordelo) e EN206 (ligação a Brito, Ronfe e Famalicão).
No caso da EN105, a proposta passa pelo uso da linha de comboio que liga ao Porto, para criar um serviço urbano com elevada frequência. Já nos outros dois, aponta à criação de canais para metrobus, que possam evoluir para metro ligeiro.
Domingos Bragança admite também a possibilidade de dar prioridade a uma via dedicada a miniautocarros autónomos, ligando a cidade a Pevidém.