País registava na última segunda-feira um total de 184 surtos de covid-19 ativos, com 1915 casos confirmados acumulados. Região de Lisboa e Vale do Tejo é a mais afetada.
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Portugal continental somava, até segunda-feira, um total de 184 surtos, dos quais resultaram 1915 casos confirmados acumulados, informou, esta tarde de quarta-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Nos lares de idosos foram registados 43 surtos, com 676 casos acumulados de covid-19, parte dos quais já estarão igualmente recuperados, refere a DGS, salientando a "significativa" redução face a fevereiro passado, mês em que se contaram 405 surtos em estruturas residenciais para idosos, correspondendo a cerca de 12 mil infetados.
"A diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável", realça a DGS.
Nas creches, ATL ou jardins-de-infância contavam-se anteontem 31 surtos ativos, com 232 casos de covid- 19 acumulados, que dizem respeito a alunos, profissionais e coabitantes dos mesmos. Segundo a DGS, não havia até aquela data registo de surtos em agrupamentos de escolas. Apenas "foram identificados casos isolados na sequência da política de testagem implementada", acrescentou.
Também aqui a DGS sublinha que se trata de um número significativamente inferior ao início do ano passado, ou seja, no período em que as atividades letivas presenciais ainda decorriam, em que se chegaram a registar 190 surtos.
No detalhe por regiões, Lisboa e Vale do Tejo concentra a maioria dos surtos ativos (100), seguindo-se o Norte com 26, o Centro com 24, Alentejo com 22 e o Algarve com 12.
Refira-se que um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si no tempo e no espaço. Só depois de terem decorrido 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos) o surto é dado como encerrado.