Há cada vez mais bebés a nascer com recurso à procriação medicamente assistida
O  número de bebés a nascer em Portugal com recurso a técnicas de procriação medicamente assistida (PMA) tem vindo a aumentar: em 2020 foram 2700, 3,3% do total dos nascimentos. A Associação Portuguesa de Fertilidade (APFertilidade) pede ao Governo investimento na área para contornar as dificuldades no SNS.
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“Ainda que existam longas listas de espera para o acesso a tratamentos de fertilidade através do SNS, a realidade é que a percentagem de pessoas que acabam por ter filhos fruto da procriação medicamente assistida tem vindo a aumentar, o que se verifica pelos mais de 2 700 bebés nascidos em 2020”, afirmou a presidente da APFertilidade, Cláudia Vieira, citada numa nota enviada, esta quinta-feira às redações.
A responsável sublinhou que a procriação medicamente assistida é uma uma forma de combater a baixa natalidade do país, lembrando que, em 2020 - ano do último relatório do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA) - 3,3% dos nascimentos foram fruto destas técnicas. Números positivos que defendeu serem sinal da importância de um maior investimento nestas técnicas de reprodução.