Há doentes oncológicos que estão a faltar a consultas e a abandonar tratamentos, de acordo com os médicos inquiridos num estudo sobre o impacto da troika no sistema de saúde português.
Corpo do artigo
Para o trabalho, ontem divulgado, foram tidos em conta inquéritos feitos a 3099 clínicos, 37 dos quais da especialidade de oncologia médica. Destes, 39,5% revelou que o absentismo dos doentes nas consultas, por motivos económicos aumentou e 51,2% disse que se verificou um abandono de terapêuticas em relação a 2011, antes da entrada em vigor do memorando da troika.
"Os dados merecem reflexão: pense-se nas implicações de 40% dos oncologistas inquiridos afirmarem que o absentismo dos doentes aumentou", lê-se no trabalho feito pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, a pedido da Ordem dos Médicos (OM).
Ler mais na versão e-paper ou na edição impressa