Há pouco mais de um ano, em fevereiro de 2024, Luís Montenegro, então candidato às eleições legislativas, prometia um médico de família para todos os portugueses até ao final de 2025. Um ano depois, volta a ser candidato a primeiro-ministro, mas dificilmente poderá arriscar igual promessa porque os números pioraram.
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Em fevereiro deste ano, havia mais 35.950 pessoas sem médico de família do que no mesmo mês do ano anterior, atingindo 1.565.255 utentes.
A tendência decrescente do número de utentes sem médico de família que se observava desde setembro, inverteu-se em janeiro e piorou em fevereiro, segundo dados do Portal do SNS. As oscilações resultam das aposentações dos profissionais e outras saídas, das entradas de novos médicos, através dos concursos, e também do aumento do número de inscritos nos centros de saúde (mais 121 mil, entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025).