Taxa dispara 2,2 pontos percentuais e chega aos 20,7%. Quase um terço das monoparentais vivia com menos de 591 euros por mês no ano passado. Fosso entre ricos e pobres agravou-se.
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Um quinto dos menores de 18 anos estava, no ano passado, em risco de pobreza. São mais 35 mil crianças face a 2021, num universo agora de 344 mil. O elo mais fraco e mais penalizado pela subida da taxa de pobreza no ano passado. Que continua a fustigar mais as mulheres e as famílias monoparentais, com quase um terço naquela condição. A que não é alheio um aumento da desigualdade social no nosso país. Que anda de mão dada com a pobreza.
De acordo com os dados ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), tendo por base os rendimentos de 2022, naquele ano a taxa de risco de pobreza – população que vive com menos de 591 euros líquidos mensais – subiu 0,6 pontos percentuais (pp), para os 17%, atingindo 1,779 milhões (+81 mil).