Em 2021, doenças do aparelho circulatório foram a principal causa de morte, respondendo por 25,9% do total.
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As doenças do aparelho circulatório continuam a ser a principal causa de morte em Portugal, respondendo, em 2021, por 25,9% do total de óbitos. De acordo com a informação nesta terça-feira divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), foram 32.452 óbitos, menos 6,2% face ao ano anterior. Em sentido inverso, as mortes por tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão aumentaram 1,9%, para 4400 (+82). A covid, por sua vez, respondeu por 10,4%, com 12.986 óbitos, mais de 80% dos quais registados no primeiro trimestres daquele ano.
De acordo com os dados do INE, que indentificam apenas algumas causas de morte, dentro das doenças do aparelho circulatório, os acidentes vasculares cerebrais (AVC) mantêm-se preponderantes, com 9.613 óbitos. Contudo, correspondente a uma descida de 16% face a 2020 e ao valor mais baixo desde, pelo menos, 1991. Em sentido descendente destaque, também, para os óbitos por doença isquémica do coração (6.683) e por enfarte agudo do miocárdio (3.977), menos 2,4% em ambos os casos.
Já as mortes por doenças do aparelho respiratório, que não incluem a doença covid-19, caíram 8,8%, com 10.273 óbitos, 8,2% do total. Se os óbitos por pneumonia baixaram 13,6%, para os 3.765, já os causados por tumores da traqueia, brônquios e pulmão aumentaram 1,9%. De referir que os tumores malignos foram responsáveis por 22,1% do total de óbitos, com o registo de 27.644 mortes em 2021, menos 2,6%. Sendo que os do colon, reto e ânus baixaram em 5,3%, para os 3.609.
Quanto à covid, no ano em análise respondeu por 10,4% dos óbitos. Foram 12.986, mais 82,3% do que no ano anterior. E, daquele total, mais de 80% das mortes registaram-se no primeiro trimestre de 2021. A idade média ao óbito, refere o INE, foi de 80,5 anos. Em 2021, refira-se, morreram 125.233 pessoas, mais cerca de 1500 face ao ano anterior.