O historiador Santiago Macias, investigador do Campo Arqueológico de Mértola e presidente da Câmara de Moura entre 2013 e 2017, foi o escolhido para diretor do Panteão Nacional, em Lisboa.
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Natural de Moura, Macias era um dos oito candidatos ao cargo, num concurso internacional promovido pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), que fez o anúncio esta quinta-feira. A tomada de posse está agendada para o dia 1 de abril.
No quadro do novo regime jurídico de autonomia de gestão de monumentos da DGPC, os diretores passam a ser recrutados por concursos públicos, para comissões de serviço de três anos, com a limitação máxima de uma década.
Santiago Macias, de 57 anos, é doutorado em História pela Universidade de Lyon, em 2005, docente especializado do Mestrado em Património da Faculdade de Ciências e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, tem uma vasta experiência em museologia e coordenação de publicações.
A par do concurso para diretor do Panteão Nacional, o historiador alentejano é um dos 12 candidatos admitidos no concurso para diretor do Museu Regional Rainha D. Leonor, em Beja, que integra a rede de museus do Ministério da Cultura.