Hospitais acreditam que a adesão à dedicação plena vai continuar a crescer
Os administradores hospitalares, ouvidos pelo JN, consideram que o número de adesões voluntárias à dedicação plena no Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai aumentar e defendem que a diferenciação regional registada, até ao momento, na quantidade de médicos a trabalhar no novo regime se vai dissipar.
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No topo das adesões, estão duas unidades locais de saúde (ULS) do Norte. Os grandes centros hospitalares do país acreditam que o modelo trará melhorias, mas há quem ainda tenha reservas.
O presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares sublinha que o número de adesões voluntárias – 1853 médicos no primeiro mês da dedicação plena – é “satisfatório”, até por terem ficado acima da expectativa do Governo, que previa apenas mil. Xavier Barreto considera, porém, ser “prematuro” fazer uma diferenciação no país. A ULS de São João, no Porto, teve 246 adesões, por oposição às 89 da ULS de Santa Maria, em Lisboa. “Os clínicos do Norte poderão ter sido elucidados mais precocemente”, explica.