Santa Maria e Pulido Valente já implementaram medida para controlar transmissão da covid. Lisboa Central também vai avançar. Cada unidade deve decidir em função do risco, diz DGS.
Corpo do artigo
O aumento de doentes infetados com covid-19 levou o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), que engloba o Santa Maria e o Pulido Valente, a retomar o uso obrigatório de máscaras no internamento para interromper a transmissão do vírus. No Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC) - hospitais de S. José, Capuchos, Curry Cabral, Santa Marta, Estefânia e Maternidade Alfredo da Costa - a medida também vai ser adotada. No Norte, os hospitais contactados pelo JN dizem estar atentos, mas por ora não ponderam voltar às máscaras obrigatórias. A Direção-Geral da Saúde defende que cada unidade deve decidir por si, em função dos casos.
Álvaro Ayres de Pereira, infeciologista e coordenador do grupo de controlo de infeções do CHULN, explicou em declarações à Lusa que o número de doentes com covid-19 aumentou nas últimas semanas, refletindo a subida das infeções que se tem vindo a verificar após “a mobilização própria do verão”, agravada pela Jornada Mundial da Juventude, os festivais de música, e “a existência de uma nova variante muito contagiosa, que não parece mais agressiva, mas escapa um bocadinho à vacina”. No CHULN estão atualmente internados em enfermaria 22 doentes com o SARS-CoV-2, mas nenhum em cuidados intensivos. Muitos estão assintomáticos e internados por outras doenças.