Projetos iniciados este ano para regular o acesso aos serviços já mostram resultados e aumentam satisfação dos profissionais.
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Num ano em que foram dados vários passos para retirar os doentes com pouca gravidade das urgências do SNS e atendê-los noutros espaços, como os cuidados primários ou os novos centros de atendimento clínico, já há sinais de melhorias. Entre 1 janeiro e 31 de agosto, as urgências receberam menos 131 969 doentes triados com pulseiras azuis, verdes e brancas - também chamadas “falsas urgências” - face ao mesmo período de 2023. “Um balão de oxigénio” para quem está nos serviços.
De acordo com dados de monitorização das urgências, consultados pelo JN no Portal do SNS, nos primeiros oito meses deste ano diminuíram os episódios não urgentes, mas também os urgentes (pulseiras amarelas, laranjas e vermelhas). Ainda assim, o número total de urgências aumentou (mais 58 mil face ao mesmo período de 2023), o que estará relacionado com a subida dos doentes “sem triagem” (mais 72 466 no mesmo período), classificação usada nas urgências de obstetrícia que não têm implementada a Triagem de Manchester.