Nos primeiros seis meses deste ano o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) estudou 41.284 recém-nascidos no âmbito do Programa de Rastreio Neonatal.
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São menos 518 testes do pezinho (-1,2%) face a período homólogo do ano passado. Lisboa, que responde por 31% dos nascimentos, contabilizou mais 181 testes realizados, enquanto o Porto registou uma quebra de 5% (-398).
Numa análise distrital, em metade registou-se uma quebra. Em termos absolutos, mais expressiva no Porto, num total de 7157 testes do pezinho realizados. E, em termos relativos, em Bragança, com uma descida de 25%, num total de 229 testes.
Em sentido inverso, Lisboa (+181) e Coimbra (+63) registaram o maior acréscimo em termos absolutos, para os 12.794 e 1740, respetivamente. Em termos de variação, destaque para a subida de 6% nos testes realizados em Évora (+30).
Setúbal, que destronou Braga no terceiro lugar dos distritos com mais nascimento, registou uma descida de 4%, com 3359 recém-nascidos estudados. Seguindo-se de perto Braga, com 3083 testes (+22).
Apesar da quebra registada face ao primeiro semestre do ano passado, os valores agora apurados pelo INSA estão acima dos registados em períodos idênticos de 2021 – ano em que Portugal baixou a fasquia dos 80 mil nascimentos – e 2022.
Explique-se que os dados não correspondem ao número de nascimentos, que é calculado pelo INE com base nos registos das conservatórias.