Rute Agulhas, coordenadora do grupo VITA, alertou, esta quinta-feira no Parlamento, para “a necessidade urgente” de se criarem procedimentos de atuação contra os abusos sexuais dentro da Igreja católica. Constata que ainda há muitas pessoas dentro da estrutura "que entendem que podem fazer a sua própria investigação”.
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A Igreja considera também que seria “preferível” haver “um canal de denúncia mais externo”, revelou a psicóloga, numa audição parlamentar requerida pelo PSD.
Em funções desde maio, o grupo VITA, criado para apoiar e encaminhar vítimas de abusos sexuais na Igreja Católica portuguesa, recebeu 60 pedidos de ajuda através da linha telefónica. A maioria são pessoas que “demoraram 35 a 40 anos a conseguir revelar”, mas, nestes quatro meses, o grupo teve também o contacto de uma menor.