O presidente da Iniciativa Liberal considerou, esta sexta-feira, que "ainda há alguma resistência" a um país de futuro, após questionado sobre declarações do cabeça-de-lista da AD por Santarém, que afirmou que se perde investimento por "falsas razões climáticas".
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"Queremos mudar para um país de futuro e é a Iniciativa Liberal que o traz porque, depois, algumas declarações que vamos vendo mostram como ainda há alguma resistência a esse futuro, daí ser tão importante que a Iniciativa Liberal seja o partido forte nas próximas eleições", referiu Rui Rocha.
O líder da IL falava no final de uma visita à Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) e depois de questionado pelos jornalistas sobre as declarações proferidas na quinta-feira à noite pelo cabeça de lista da AD por Santarém, Eduardo Oliveira e Sousa.
Eduardo Oliveira e Sousa, antigo presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), considerou que Portugal tem perdido investimento por "falsas razões climáticas" e avisou que há agricultores que já falam em organizar milícias armadas perante "os roubos nos campos".
Na primeira ação de campanha eleitoral de hoje, o dirigente liberal salientou que declarações como aquelas que foram proferidas pelo cabeça de lista da AD por Santarém reforçam a convicção de que o voto na Iniciativa Liberal "é o voto do futuro, um futuro numa agricultura de valor acrescentado, de precisão, de inovação e de tecnologia".
E acrescentou: "É um voto de futuro no que diz respeito aos direitos que não são negociáveis das mulheres, é um voto de futuro do ponto de vista da transformação ao nível da fiscalidade das empresas, da saúde e da habitação".
Depois de percorrer os expositores na BTL representativos das várias regiões do país, o presidente da IL insistiu que com a IL não há regresso ao passado, mas sim "velocidade para chegar a um futuro mais próspero".
Rui Rocha pede aos indecisos para apanharem "viagem a bordo da IL"
O presidente da IL apelou aos eleitores indecisos para apanharem "uma viagem a bordo da IL", argumentando que será "para um futuro melhor", durante numa visita à Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).
Rui Rocha convidou os eleitores indecisos a apanharem uma "viagem a bordo da IL", prometendo que será "repleta de intensidade". "É uma viagem para um futuro melhor e, portanto, é esse o bilhete que eu queria apresentar e desafiar os portugueses a usarem no próximo dia 10 de março", apelou o dirigente liberal.
Depois de provar diferentes iguarias, o presidente da IL insistiu que para dia 10 de março "só há um bilhete e uma viagem que interessa" que é o voto na IL. Num "stand" dedicado à ilha da Madeira, Rui Rocha concorreu para se habilitar a ganhar uma viagem àquela região autónoma e questionado para onde gostava de viajar, Rui Rocha disse apenas: "Eu gostava de ganhar um bilhete para que Portugal se transforme num país diferente".
Reforçando a mensagem da importância do voto na IL, Rui Rocha entendeu, contudo, que os eleitores precisam de tempo para avaliar as propostas dos partidos políticos, o que poderá justificar o elevado número de indecisos neste momento. "Há muitas propostas e, portanto, os eleitores precisam também de tempo para avaliar e terão, seguramente, coisas que valorizam mais nuns partidos, coisas que valorizam menos", afirmou.
Por essa razão, defendeu, os partidos políticos devem apresentar as suas propostas e a dizerem claramente que país pretendem.
Rui Rocha considerou que o país "não tem tempo" para "mais do mesmo", para "mais soluções de esquerda nem "pode ter no governo" quem "não representa soluções e paralisa essas soluções" como, afirmou, é o caso do Chega.