Impacto das prestações sociais na redução da pobreza é metade da média da UE

Nos últimos anos, país assistiu a um aumento da população sem-abrigo
Foto: Leonel de Castro / Arquivo
Pior do que Portugal, só mesmo a Roménia. Em 2023, os 10% mais ricos ganhavam 8,9 vezes mais do que os 10% mais pobres.
Num país onde 1,8 milhões de pessoas vivem com menos de 632 euros por mês e onde mais de dois milhões estão em risco de exclusão social, o impacto das prestações sociais, excluídas as pensões, na redução daquela condição fica-se por menos de metade da média da União Europeia (UE). Apesar da redução da taxa de pobreza em quatro décimas para os 16,6%, em 2023, em Portugal, os 10% mais ricos continuavam a ganhar 8,9 vezes mais do que os 10% mais pobres. Naquele que é o quatro país mais desigual da UE.

