O número de cirurgias realizadas aumenta todos os anos. A primeira intervenção foi feita há 40 anos em Coimbra.
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O número de cirurgias de implante coclear estão a aumentar e chegam cada vez mais a crianças, entre as quais bebés com meses, e a utentes com idade mais avançada. Embora o implante seja visto como “o fim de linha”, quando todos os caminhos de reabilitação auditiva não funcionam, os profissionais têm abraçado a visão deixada pelos “pais” do implante coclear em Portugal, que realizaram a primeira intervenção há 40 anos: quanto mais cedo for feito, melhor.
Só no ano passado, o Centro de Referência de Implantes Cocleares da ULS Coimbra realizou 115 cirurgias. Até à data, contabilizam já 1702 implantes cocleares. “Quase todos os anos fizemos mais [cirurgias] do que o ano anterior, e isto é válido para nós e para os outros centros. E temos também reduzido o tempo de espera”, sublinhou, ao JN, João Elói, coordenador daquela unidade. O Sistema Nacional de Saúde (SNS) é responsável por cerca de três centenas de cirurgias por ano, e “são cada vez menos agressivas”.