O Inatel completa, em 2025, nove décadas e lançará as celebrações, que vão durar até ao final do ano, com um concerto no Porto, a 13 de junho. Outros dois eventos em destaque serão o lançamento de um livro com fotografias e o regresso da iniciativa “Cidade das Tradições”, em Lisboa.
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O “90 Anos Inatel – O Musical” acontecerá às 22 horas do dia 13 no Largo Amor de Perdição, na Cordoaria, no Porto. As cerca de 30 canções apresentadas em medley ao longo de uma hora contarão com as vozes de Fernando Pereira, Cristiana Águas e Joana Couto, além da performance da Banda Musical de Freamunde.
Ao lado do palco principal, que terá um ecrã gigante de 200 metros quadrados, haverá dois menores. Serão 100 elementos na apresentação, que terá ainda video mapping, com a projeção de acontecimentos importantes ao longo das décadas.
O diretor de inovação social do Inatel, Rui Calarrão, definiu o evento como um “espetáculo de emoção”, que tocará em diversos momentos dos 90 anos, “tanto a nível internacional como nacional” e a “nível artístico”.
A Fundação Inatel vai lançar também uma fotobiografia em formato de álbum, com imagens do próprio arquivo de 90 anos do organismo – que até ao 25 de abril de 1974 se chamava FNAT. “O livro foi dividido nas principais áreas de atuação desta instituição”, antecipou José Francisco, responsável pelo arquivo histórico, que destaca: “a cultura, o desporto, o turismo, as férias”.
O terceiro acontecimento principal do aniversário será a realização da 4.ª edição da iniciativa “Cidades das Tradições”, que acontecerá num fim de semana a definir em outubro, no Parque de Jogos 1.º de Maio, em Alvalade, em Lisboa. O evento, que foi lançado em 2013 e regressa em 2025, “não é um festival de folclore, não é uma mostra de artesanato, mas é o conjunto disso tudo”, definiu Sofia Tomaz, do Inatel.
A Fundação convida “todas as associações do país que trabalham há muito anos nestas áreas, desde saber fazer até a parte mais performativa de música, de dança, de trocar instrumentos”. “Queremos que seja um local de partilha”, acrescentou Tomaz, que adiantou que haverá “montras e mostras” e um “grande palco”, com concertos que ainda são surpresa.
"Génese da própria Fundação"
A escolha de dividir a localização das celebrações pelo país está na “génese da própria Fundação”, contou ao JN José Manuel da Costa Soares, presidente do Inatel, que refere a “capilaridade muito grande”. “Temos 21 delegações em todas as capitais de distrito e não só. Depois temos 3500 associados coletivos, tocámos cerca de 200 a 250 mil pessoas individuais como sócios, portanto esta capilaridade também nos convida a celebrarmos isto de uma forma abrangente”, declarou.
“Estamos centrados no Porto, uma questão também de descentralização”, indicou Soares. “Os 80 anos foram comemorados em Lisboa, os 70 anos também foram em Lisboa”, relembrou o presidente do Inatel, que acolheu o “convite” dos associados no Norte.