O presidente do INEM reconhece esperas “inaceitáveis”, mas realça que está a ser reposta a normalidade. Nesta sexta-feira, tempo médio para atendimento foi de 17 segundos. A IGAS investiga mortes por alegados atrasos.
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Na segunda-feira passada, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM atendeu 2510 chamadas de emergência, o número mais baixo dos últimos dez anos. Diariamente, as centrais recebem entre 3600 e 4600 contactos, o que significa que no dia 4 de novembro ficaram mais de mil pedidos de socorro sem resposta. Os atrasos no atendimento que poderão ter resultado em, pelo menos, sete mortes vão agora ser investigados pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde.
O presidente do instituto reconhece que, naquele dia, muitas pessoas desistiram de contactar o INEM face a tempos de espera “inaceitáveis”, que “chegaram a ser de uma hora”, mas realça que está a ser feito tudo para repor a normalidade e assegura que “os portugueses podem confiar no INEM”.