Prazo do ajuste direto celebrado com a Avincis termina amanhã. Instituto não foi autorizado a abrir novo concurso.
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O prazo do contrato celebrado por ajuste direto pelo INEM com a empresa Avincis para operar quatro helicópteros de emergência médica termina amanhã e ontem de manhã ainda não havia uma solução formalizada para enquadrar os termos do serviço a partir de segunda-feira. O JN sabe, no entanto, que o instituto deverá readjudicar a operação à mesma empresa, prolongando um contrato que está sob suspeita e avaliação do Tribunal de Contas.
Em março, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) denunciou o contrato àquele tribunal por suspeita de ilegalidades. E a ministra da Saúde anunciou pouco depois uma auditoria administrativa e financeira ao INEM também para apurar os contornos do negócio. Em causa está a redução de quatro para dois hélis à noite (ler ficha), condição que foi aceite pelo INEM por falta de alternativa. Segundo o SPAC, as suspeitas adensaram-se quando a Avincis mostrou, nalgumas ocasiões, ter condições para assegurar os horários suprimidos. Apesar das dúvidas, a colaboração continuará.