Infeções sexualmente transmissíveis: como se transmitem e o que fazer em caso de contágio
O Centro Europeu para a Prevenção e Controlo das Doenças está preocupado com o enorme aumento de casos de sífilis, gonorreia e clamídia.
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As DST estão a aumentar?
Em Portugal, como na Europa, o número de novos diagnósticos anuais de gonorreia, clamídia e sífilis, doenças sexualmente transmissíveis (DST), continua a aumentar, superando os valores pré-pandemia. No caso da sífilis e da gonorreia, a taxa de notificação nacional está mesmo acima da média europeia.
Como se transmitem?
Como o próprio nome indica, estas infeções transmitem-se através do contacto sexual com um/a parceiro/a infetado/a. A maioria das DST não apresenta sintomas, sendo a transmissão facilitada se não se usar preservativo e se se tiver múltiplos parceiros.
Como são diagnosticadas?
O diagnóstico das infeções provocadas por bactérias - gonorreia, clamídia e sífilis - baseia-se em análises. No caso da gonorreia e clamídia as orientações internacionais preconizam testes PCR que não são comparticipados em Portugal. Uma reivindicação dos médicos para travar a transmissão e começar o tratamento mais cedo.
O que fazer em caso de infeção?
Se tiver uma infeção sexualmente transmissível deve informar o parceiro/a por forma a procurar uma consulta médica para ser aconselhado/a, testado/a e tratado/a. É uma informação vital para quebrar as cadeias de transmissão de infeções que, não tratadas, podem originar doenças como a infertilidade.