Informação sobre fechos de urgências nem sempre chega e já há casos de erros
A informação sobre as urgências que estão abertas ou fechadas não está a chegar atempadamente aos médicos de família ou à linha SNS24, provocando encaminhamentos errados para serviços com constrangimentos ou referenciações desnecessárias para unidades longe da área de residência dos utentes.
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Com cada vez menos médicos para completar as urgências, sobra a esperança num acordo que pacifique o setor. E, por isso, as atenções centram-se na reunião de sábado à tarde entre Ministério da Saúde e sindicatos médicos.
Todos os dias, os hospitais estão a registar novas recusas à prestação de horas extraordinárias, para lá das 150 anuais obrigatórias, o que tem obrigado a uma gestão diária do sistema, assume a Direção-Executiva do SNS (DE-SNS) em resposta ao JN. O organismo liderado por Fernando Araújo refere que "tem trabalhado diariamente, com os hospitais e o INEM, no sentido de, especialidade a especialidade, e para cada uma das vias verdes, serem definidos os trajetos e as referenciações, que assegurem proximidade e segurança para os doentes" e garante que apesar das "múltiplas restrições de acesso", a rede tem dado resposta em tempo aos doentes graves.