A edição de 2024 de Ciência Viva no Verão em rede começou e milhares já se inscreveram. Com duração até 15 de setembro e com diversas atividades de divulgação científica a nível nacional, esta iniciativa procura aproximar o público à ciência.
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Organizada pela rede nacional de centros Ciência Viva no período de verão, o número de inscrições, que continuam abertas, é positivo: no primeiro minuto, registaram-se 430 participantes e, passados 15 minutos, estavam inscritas 2857 pessoas. As iniciativas decorrem um pouco por todo o país. Por exemplo, a 7 de agosto, há um encontro marcado em Bragança com os tesouros naturais de Trás-os-Montes. A 12 de agosto, haverá uma visita noturna ao parque em Vila do Conde. No Algarve, também se promove a observação de camaleões à noite nos dias 31 de julho, 28 de agosto e 4 de setembro. Em Proença-a-Nova, poderão descobrir os segredos do Vale Amourão no dia 3 de agosto. Já 17 de agosto, haverá uma saída para observação das grandes aves que sobrevoam as arribas do Parque Natural do Douro Internacional. São apenas algumas das iniciativas deste verão.
Este ano, a edição conta com mais de 400 ações, disponíveis em cerca de 650 datas em colaboração com 90 entidades parceiras.
Só no ano passado, as inscrições ultrapassaram os 16 mil participantes e, desde a criação da iniciativa em 1997, estima-se que mais de 350 mil pessoas tenham participado nas atividades do programa da rede nacional de Ciência Viva.
Mais visitantes no Pavilhão de Conhecimento
Rosalia Vargas, presidente da Ciência Viva, afirma que o número de visitantes no Pavilhão de Conhecimento teve um aumento significativo: “Estamos com uma média de cerca 900 (visitantes) por dia. Antes, costumava estar nos 700 por dia. Notámos que, desde a pandemia, muitas mais famílias estão a visitar, principalmente, no fim de semana.”
No entanto, destaca que, em relação às escolas, esta participação diminuiu: “Queremos ter conversações com a Educação para que o número aumente” diz.
Novo centro Ciência Viva em Vouzela
As “ações que se fazem” durante o verão na rede nacional de Ciência Viva não são apenas para os mais pequenos. “São para todo o público, a Ciência Viva no verão é dirigida ao público e são as famílias que muito aproveitam”, explica, ainda, a especialista.
“Temos 20 (centros de ciência viva) e vamos continuar" a crescer, afirma a presidente. Neste momento, realça que está prevista a abertura do vigésimo primeiro centro, o que poderá acontecer "dentro de um ano. Estamos a trabalhar num centro em Vouzela, que será instalado no antigo mercado”. O projeto está em andamento.