Alimentação artificial das praias e obras para travar a erosão costeira custam milhões.
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As zonas do litoral mais afetadas pela erosão voltaram a ser fustigadas no último inverno, com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a registar danos nas dunas, passadiços e outras estruturas em Esposende, Ovar, Figueira da Foz e Algarve. Obras para alimentar as praias com areia e reparar danos vão custar milhões de euros. No Furadouro, arrancam já este ano.
Os impactos das tempestades das últimas semanas são particularmente visíveis na costa de Esposende, onde houve um “recuo acentuado na praia de Pedrinhas-Cedovém, afetando um prédio devoluto, o qual se encontra em risco de derrocada”, e provocando “danos na rampa de acesso dos pescadores”, alerta a APA em resposta ao JN. Na região Centro, foi a praia do Furadouro, em Ovar, a que mais sofreu com o “agravamento do estado de degradação da obra longitudinal [enrocamento de proteção à costa] e destruição dos passadiços”. A Figueira da Foz não escapou, com as praias da Cova-Gala, Costa de Lavos e Leirosa a sofrerem recuos pontuais dos cordões dunares centrais.