Na campanha de recolha de bens alimentares que decorre durante, este fim de semana, em supermercados por todo o país, já foram conseguidas cerca de 1500 toneladas até às 18 horas deste domingo. Com este balanço provisório, Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar contra a Fome, destacou ao JN que o resultado "é muito bom", agradecendo "a grande generosidade das pessoas" que responderam ao apelo em tempo de crise.
Corpo do artigo
As campanhas de recolha de alimentos realizam-se duas vezes por ano, habitualmente nos últimos fins de semana de maio e de novembro.
O Banco Alimentar contra a Fome recorda que estas campanhas se destinam a angariar alimentos básicos, relativamente aos quais não existem excedentes (como leite, arroz, massas, azeite, óleo, grão e feijão, atum, salsichas, bolachas e cereais de pequeno almoço).
O objetivo desta campanha de saco, com voluntários espalhados pelas lojas, é também "incentivar a partilha com as pessoas que não têm alimento à sua mesa" e "sensibilizar a comunidade para as carências alimentares que afetam muitas famílias".
Decorrem também as campanhas Ajuda Vale e online (de 24 de novembro a 4 de dezembro). A primeira consiste em vales de produtos selecionados (como azeite, óleo, leite, salsichas e atum). Cada vale representa uma unidade e inclui um código de barras próprio, através do qual é efetuado o controlo das dádivas. Ao realizar o pagamento, explica o Banco Alimentar, o doador entrega o vale na caixa registadora e os produtos ficam claramente identificados no talão de caixa.
Já a campanha pela plataforma www.alimentestaideia.pt, permite a doação de alimentos online e a participação de pessoas que habitualmente não se deslocam ao supermercado ou que residam fora de Portugal, nomeadamente os emigrantes. Neste caso, o pagamento é feito por Multibanco.