O líder da Coligação Democrática Unitária afirmou, esta terça-feira, querer "tranquilizar o PS", dada a sua "inquietação e nervosismo", crente na derrota da maioria PSD/CDS-PP, e manteve a jura de guerra à "política de direita", independentemente dos protagonistas.
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Jerónimo de Sousa discursou na Voz do Operário, em Lisboa, transformada em gigante sala de jantar, dando especial atenção aos problemas do mercado laboral, nomeadamente aos direitos e condições dos trabalhadores, sobretudo os vínculos precários - tudo obra, segundo o secretário-geral comunista, iniciada por PS e continuada pela atual coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP), com a desculpa do memorando assinado com a 'troika'.
"Percebemos a inquietação e nervosismo do PS. Começa a pensar que PSD e CDS ganhem as eleições. Acredita porque não contribuiu nada para o enfraquecimento e derrota do Governo. Pois então, queremos tranquilizar o PS. Pela luta e ação dos trabalhadores e do nosso povo e da CDU, este Governo está socialmente isolado, politicamente derrotado e vai sofrer uma derrota eleitoral no dia 04 de outubro [domingo]", afirmou.