A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) custou cerca de 34 milhões de euros à Igreja, embora as contas ainda não estejam totalmente encerradas. A expectativa é que no final venha a dar lucro, atendendo ao valor gasto nas inscrições dos milhares dee participantes.
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“Vamos fechar as contas até ao dia 31 de dezembro mas o relatório da auditoria à contabilidade só deve estar concluído entre maio e junho do próximo ano”, disse ao JN o cardeal Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ e atualmente Bispo de Setúbal.
Quatro meses após o encontro que juntou em Lisboa, de 1 a 6 de agosto, um milhão e meio de jovens de todo o mundo com o Papa Francisco, segundo o jornal Observador, 90% das contas já estão concluídas. Nas despesas, 18 milhões de euros foram gastos só no que se refere aos kits peregrino e ao sistema de alimentação que lhe estava associado e quase sete milhões de euros foram gastos em transportes.
Desde agosto, que a Fundação JMJ tem estado a acertar contas com fornecedores e, entre outras despesas, está ainda a pagar as faturas referidas ao menú-peregrino que continuam a ser apresentadas.
No total, o evento terá gerado um lucro ainda não divulgado que, de acordo com o que foi avançado por D. Américo Aguiar, será aplicado em projetos para jovens em Portugal.
Recorde-se que dados os investimentos realizados pelo Governo e pelas câmaras de Loures, Lisboa e Cascais, o custo total da JMJ foi estimado em cerca de 160 milhões de euros, ainda por confirmar.