João Ferreira, eurodeputado do PCP desde 2009 que apresenta esta segunda-feira a sua candidatura à Câmara de Lisboa, vai ser substituído, a partir de julho, no Parlamento Europeu por João Pimenta Lopes.
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João Pimenta Lopes, biólogo, 40 anos, é membro do Comité Central do PCP, e já tinha estado no Parlamento Europeu entre 2016 e 2019, segundo um comunicado do PCP.
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Depois de uma "intervenção no Parlamento Europeu em defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do país", o PCP elogiou, em comunicado, a "amplamente reconhecida (...) competência, determinação e proximidade à realidade nacional" de Ferreira que vai agora ser candidato da CDU à Câmara da capital.
"Prosseguirá a sua intervenção e responsabilidades" nas eleições autárquicas, "correspondendo assim à importância da cidade de Lisboa e da resposta aos problemas de quem nela vive e trabalha", lê-se ainda no comunicado do secretariado do Comité Central dos comunistas.
Diretor técnico do Fluviário de Mora, onde também foi autarca na assembleia municipal, João Pimenta Lopes pertenceu à direção da Mútua dos Pescadores entre 2009 e 2017, tendo participado na direção da Associação de Bolseiros de Investigação Científica até 2007.
É, atualmente, membro do secretariado Político do Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica (GUE/NGL), a que os eurodeputados do PCP pertencem.
João Ferreira, eleito eurodeputado em 2009, foi depois cabeça de lista da CDU (PCP/PEV) pela primeira vez nas europeias de 2014 e repetiu a candidatura em 2019.
O vereador e ainda eurodeputado do PCP vai, pela terceira vez, ser o candidato da Coligação Democrática Unitária (CDU) à Câmara Municipal de Lisboa nas autárquicas do final do ano, estando a apresentação prevista para hoje.
Esta é a sexta candidatura de João Ferreira pela CDU desde 2013, quando encabeçou, pela primeira vez, a lista para a Câmara de Lisboa, candidatura que repetiu em 2017 e de novo este ano.
Em 2014 e 2019 foi 'número 1' da CDU às europeias e já este ano concorreu às eleições presidenciais de janeiro, com o apoio de comunistas e verdes.