A discussão desta quarta-feira do Orçamento do Estado ficou marcada por várias referências musicais. De Jorge Palma a António Variações, os deputados serviram-se de versos bem conhecidos para atacar o projeto do Governo.
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Num longo debate marcado pela troca de acusações entre PS e PSD - sobre quem trouxe a austeridade ao país - não faltaram as já habituais referências musicais. Tal como na discussão do Orçamento do Estado (OE) de 2022, o primeiro-ministro, António Costa, abriu o repertório com a referência a um verso de Jorge Palma: "enquanto houver ventos e mar a gente não vai parar". "
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"Tentaram parar-nos. Mas garanto: não vamos parar", assegurou, no remate da intervenção inicial, antes de adiantar as duas grandes novidades anunciadas esta quarta-feira: a proposta do Governo para tributar lucros inesperados e a aprovação do diploma que obrigará os bancos a renegociar contratos de crédito à habitação.
Em resposta ao chefe de Governo, Pedro Pinto, do Chega, descreveu a governação socialista recorrendo a uma canção de António Variações: "É para amanhã, bem podias fazer hoje, porque amanhã sei que voltas a adiar". O parlamentar lamentava assim a elevada taxa de desemprego jovem, afirmando que "é mais alta do que a média europeia" e que, no Algarve, Madeira e Açores, está próxima dos 20%.
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Entretanto, o deputado do Chega Filipe Melo retoma a referência a Jorge Palma, garantindo que a melhor forma de comentar este OE e a constante alusão às "contas certas" do Governo é dizendo "Deixa-me rir".
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