O candidato presidencial Jorge Sequeira lamentou, este domingo, no Porto, que muitos jovens talentosos tenham de sair do país para encontrar emprego porque "não lhes dão oportunidades" em Portugal.
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O professor universitário afirmou que a emigração jovem lhe "rasga a alma e choca" porque Portugal tem "imensos miúdos com talento, iniciativa e conhecimentos" a quem a sociedade "não dá possibilidades de serem felizes".
Para um jovem arranjar emprego tem de se "inscrever numa jota [juventude partidária] qualquer", lastimou.
"Quem for de uma jota tem muita facilidade neste país em ter emprego", sustentou Jorge Sequeira.
Durante uma visita a um baile no Orfeão do Porto, Jorge Sequeira, que dançou e distribuiu beijos entre os presentes, aproveitou o "embalo" para dizer que um Presidente da República tem de ter "jogo de cintura, flexibilidade e agilidade".
E citando uma frase de Charles Darwin, um naturalista britânico, Jorge Sequeira disse ser importante as pessoas adaptarem-se porque "não sobrevivem os mais fortes ou mais inteligentes, mas os que se adaptam".
Questionado pelos jornalistas sobre a primeira semana de campanha eleitoral, o psicólogo fez um balanço "extremamente positivo".
"Está a ser excecional, estou absolutamente satisfeito para os recursos que tenho e para uma candidatura que não aparecia, à partida, nos cromos, estou mesmo feliz", afirmou.
Jorge Sequeira revelou que recebe diariamente "dezenas de `e-mails" e mensagens de força e coragem", algo que não esperava porque não imaginava que viria a ser candidato à Presidência da República.
As eleições para eleger o Presidente da República realizam-se a 24 de janeiro.
Marcelo Rebelo de Sousa, Maria de Belém Roseira, Sampaio da Nóvoa, Edgar Silva, Marisa Matias, Vitorino Silva (conhecido por Tino de Rans), Henrique Neto, Cândido Ferreira, Paulo de Morais e Jorge Sequeira são os candidatos a Belém.