O Estado gastou 18 milhões de euros com a Jornada Mundial da Juventude, revelou a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, ao início desta tarde de terça-feira, numa audição parlamentar.
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Ana Catarina Mendes anunciou, esta tarde de terça-feira, que “o Estado gastou 18 milhões euros” com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), menos do que o limite máximo de 20 milhões estipulado pela resolução do Conselho de Ministros. Destes, 94% correspondem a concursos públicos.
“Foram feitos cinco concursos públicos, que correspondem a 94% do montante dos gastos que foram feitos por esta estrutura de missão. São contratos que tiveram o visto prévio do Tribunal de Contas. Houve 26 ajustes diretos no valor de 238.111 euros, 1% dos montantes em análise, e 22 ajustes diretos com recurso à regra de exceção constante no Orçamento do Estado com um valor de um milhão e 900 mil euros, ou seja, 11% do montante em análise”, avançou Ana Catarina Mendes, garantindo que “o Governo fez tudo o que estava ao seu alcance para manter rigor nas contas públicas”.
A ministra, que está esta tarde no Parlamento a apresentar o relatório final da "Responsabilidade e Investimento da Administração Central” na Jornada Mundial da Juventude, frisou ainda que o evento católico deixa “dois legados que devemos reter: um material e um imaterial”.
“Finalmente temos a reconversão de um espaço de Lisboa e Loures devolvido aos cidadãos, um parque verde para usufruto das pessoas, é uma requalificação inigualável”, referiu, em alusão ao Parque Tejo, reconhecendo, contudo, que a requalificação ainda não está concluída. “Estou convencida que já hoje pode ser usufruído apesar de ainda não estar em condições totalmente boas”.
“Deixa ainda um legado imaterial, as palavras que o Papa deixou aos milhares de jovens que aqui estiveram. A mensagem que aqui deixou é um legado de humanismo que deixa para os jovens”, acrescentou.