
Foto: João Relvas/Lusa
O líder do Partido Liberal Social (PLS) e candidato presidencial, José Cardoso, disse, esta quinta-feira, candidatar-se a Belém para afirmar as "ideias do liberalismo social" e mostrar que são a solução para Portugal.
Em declarações aos jornalistas após ter entregado as assinaturas no Tribunal Constitucional (TC), formalizando a sua candidatura presidencial, José Cardoso indicou que o principal intuito da sua candidatura a Belém é "apresentar as ideias liberais sociais como uma solução para Portugal".
"Havia uma ideia inicial de que a candidatura à Presidência da República seria uma boa oportunidade de mostrar como é que um presidente liberal social poderia dar um contributo significativo para o desenvolvimento do país", afirmou.
José Cardoso salientou que, tendo em conta que o PLS é um "partido muito novo" e não tem uma "estrutura que facilite a recolha de assinaturas", só conseguiu recolher "pouco mais" do que as 7500 assinaturas necessárias para conseguir entrar na corrida a Belém.
"Esperemos que seja aprovado e que tenhamos hipóteses de trazer para o debate, de participar nos novos debates que venham agora a acontecer entre todos os candidatos para enriquecer esta oportunidade", afirmou.
Ex-membro da IL, que saiu em 2024 e chegou a candidatar-se à liderança do partido em 2022, tendo perdido para Rui Rocha, José Cardoso foi questionado por que é que não se revê na candidatura de João Cotrim Figueiredo e respondeu que, no liberalismo, como no socialismo, há várias tendências políticas.
"Não há uma só tradição de liberalismo em Portugal e não há só o liberal social. Há outras. E se aparecerem mais partidos liberais, seria uma tendência muito positiva para Portugal. Nós defendemos uma tendência, que é o liberal social, e queremos apresentar essas ideias em todos os fóruns políticos", afirmou.
