O Sindicato de Hotelaria do Sul recebeu “inúmeras denúncias” de trabalhadores, vendedores ambulantes de garrafas de água na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), reportando “ilegalidades”. Jovens vão apresentar queixa coletiva à Autoridade para as Condições do Trabalho.
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O JN ouviu alguns dos jovens que reclamam de “não ter sido cumprido o pagamento prometido” e de trabalharem “sem água ou refeições debaixo de 40 graus”. A exploração dos quiosques-bar e da venda ambulante de bebidas, no recinto do Parque Tejo, no último fim de semana da JMJ, foram concessionadas pela organização do evento à empresa Galáxia Gulosa, que desmentiu ao JN as acusações. A Fundação JMJ disse apenas que “a organização da JMJ não andou a vender bebidas”.
Inês Monteiro vai fazer, em conjunto com outros jovens que trabalharam na JMJ, uma queixa coletiva à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT). Considera que a empresa Galáxia Gulosa "não cumpriu com o prometido" e que trabalhou em condições “abusivas”.