Jovens querem seguro e capacete obrigatórios para bicicletas e trotinetas
Estudo do ACP mostra adesão à mobilidade suave para deslocações diárias. Dos utilizadores, 36% servem-se tanto de meios próprios como de partilhados.
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A necessidade de criar regras de segurança na mobilidade suave parece ser unânime entre os jovens portugueses: cerca de dois em cada três (66%) considera que os utilizadores de bicicletas e trotinetas devem ter obrigatoriamente seguro e 86% defendem que deve ser imposto o uso de capacete. Mesmo que estes comportamentos sejam apenas conselhos à luz do Código da Estrada, a maioria dos utilizadores admite sentir-se seguro quando se desloca nestes meios de transporte, de acordo com um novo estudo do Observatório do Automóvel Club de Portugal (ACP), sobre o uso da mobilidade suave entre os jovens com 18-34 anos, a que o JN teve acesso.
“Qualquer um de nós conhece alguém que já esteve envolvido, enquanto condutor ou peão, numa situação de susto envolvendo este tipo de veículos. É, por isso, muito satisfatório perceber que os jovens estão particularmente sensíveis para que a mobilidade seja segura para toda a gente”, salienta ao JN Rosário Abreu Lima, diretora de Comunicação do ACP, associação que tem vindo a alertar, ao longo dos anos, que o capacete é uma medida primária que reduz significativamente o risco de lesões. No entanto, a responsável nota é preciso continuar a apostar na educação rodoviária desde a infância.