Os jovens, entre os 18 e os 24 anos, são os que mais sentem pressão para superar os preconceitos relacionados com a idade no local de trabalho. No entanto, de acordo com uma investigação da Católica Porto Business School, a vivência de discriminação aumenta com a idade, sendo a geração mais nova a que menos é afetada.
Corpo do artigo
O estudo “Ética e Diversidade Geracional no Trabalho”, realizado pela Católica Porto Business School, inquiriu 1074 pessoas de diferentes gerações e tem como objetivo apoiar as organizações na criação de linhas de orientação que permitam a inclusão no contexto laboral. A análise dividiu-se em quatro gerações: geração Z, dos 18 aos 24 anos, geração Y, dos 25 aos 44, geração X dos 45 aos 59 e, os boomers, mais de 60 anos.
Um dos pontos de análise do estudo prende-se com as preocupações que os trabalhadores têm no trabalho em virtude da idade. Um em cada três dos inquiridos revelou que tem trabalhado com mais empenho para demonstrar o seu valor devido à idade, sendo que os mais jovens são os mais preocupados com esta questão: cerca de 70% dos jovens entre os 18 e os 24 anos, afirmou sentir pressão para superar as ideias feitas sobre as capacidades subjacentes à idade e 48% revelou ter sentido a necessidade de provar que o seu desempenho profissional não se encaixa nas imagens negativas associadas aos trabalhadores da mesma faixa etária.