Bárbara Pereira abriu, há cerca de um mês, a "patisserie" inspirada na doçaria francesa, em Ílhavo. O espaço, pequeno mas acolhedor, a par de receitas próprias, que fazem as delícias dos clientes, oferece opções para quem tem restrições alimentares.
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Bárbara Pereira sabia bem o conceito do negócio que queria abrir: uma pastelaria que fugisse aos padrões tradicionais e onde houvesse opções para as pessoas que têm restrições alimentares, sem descurar a qualidade.
E assim foi. Há cerca de um mês, em Ílhavo, nasceu a Junes Patisserie. "Junes" porque é o nome pelo qual Bárbara é conhecida, há vários anos, e que adotou como apelido profissional. "Patisserie" porque é confecionada ali pastelaria de inspiração francesa.
Há cerca de cinco anos a trabalhar em pastelaria "alternativa" - como a própria a apelida - por encomenda, Bárbara tinha o sonho de abrir um espaço físico. Até porque muitos dos clientes já lho pediam. Por isso, em sociedade com um amigo, Márcio, concretizou-o.
Agora, o sonho está materializado na vitrine que recebe os clientes mal entram: há bolos à fatia - quase sempre com uma alternativa sem glúten e outra vegan -, há éclaires, há rolos de canela - uns simples, outros recheados com chocolates, passas e nozes - e outros doces.
A ideia é fugir do conceito tradicional, porque, hoje em dia, vamos a uma pastelaria comer um doce e, na outra ao lado, o mesmo doce sabe praticamente ao mesmo
"A ideia é fugir do conceito tradicional, porque, hoje em dia, vamos a uma pastelaria comer um doce e, na outra ao lado, o mesmo doce sabe praticamente ao mesmo. Aqui, tudo é feito de raiz", realça Bárbara Junes, a dona das receitas e da arte da pastelaria que vende.
O pão de fermentação natural é outro dos trunfos da Patisserie Junes. Tanto é vendido para levar para casa como, ao almoço, serve de base às sandes e às tostas servidas. Sopa e croquetes de alheira e rissóis vegetarianos, acompanhados por salada da época, também fazem parte das opções.
"Ao sábado, temos um menu especial de brunch, durante todo o dia, com panquecas, ovos mexidos e croissants franceses, por exemplo. Cada pessoa pede o que quer, à carta", explica Bárbara, cujos dias não têm tido mãos a medir, ali, na pequena e acolhedora casa comercial com que sonhou.