Relatório iliba elementos da comissão de inquérito à TAP de fuga de informação
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP (CPI) afirmou, esta quinta-feira, que ficou provado haver "ausência de responsabilidade de deputados, assessores e técnicos", na fuga de informação de documentos enviados à CPI.
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"Não ficou provado que a divulgação tenha ocorrido após a sua entrada na Assembleia da República, que tenha sido feita por pessoas que têm acesso aos documentos no quadro do funcionamento da comissão parlamentar de inquérito", afirmou.
Lacerda Sales efetuou um dos pedidos dirigidos ao presidente da Assembleia da República para que fosse realizada uma investigação interna, dando conta da divulgação de documentos e conteúdos que se encontravam no arquivo documental da CPI, sujeitos a sigilo e que foram tornados públicos.
"Ficou provado que a sua reprodução, depois de terem dado entrada na sala de segurança, é quase impossível, salientando-se por outro lado que os documentos tiveram um longo ciclo de vida prévio à sua classificação que ocorreu apenas imediatamente antes do seu envio à Assembleia da República", asseverou aos jornalistas.
O relatório sobre a quebra de confidencialidade dos documentos foi enviado há dois dias para Augusto Santos Silva e visou apurar a responsabilidade sobre o vazamento de comunicações realizadas entre membros do Governo e sobre a exoneração da ex-CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, afastada da liderança da companhia aérea por justa causa.
O presidente da CPI elogiou ainda o trabalho de Alexandra Leitão, presidente da Comissão de Transparência do Parlamento, afirmando que o seu trabalho permitiu garantir a "salvaguarda do prestígio deste órgão de soberania".
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