Especialista na área de recursos humanos contraria a ideia de que a inteligência artificial veio para "roubar empregos" e critica a falta de planeamento nas empresas. Há necessidades do trabalhador sem respostas.
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Apesar de o recurso à inteligência artificial (IA) ser ainda "incipiente" nas empresas em Portugal, Frederico Magalhães nota que já está a introduzir mudanças visíveis, sobretudo, nas áreas de atendimento ao cliente e na automação de tarefas, mas rejeita que a tecnologia tenha vindo para "roubar empregos".
Surgiu a conversa sobre a IA com o presidente da Sisqual a pretexto do congresso Internacional Labour que decorreu em setembro no Porto, com o empresário a considerar que o "envelhecimento populacional acentuado, com menos nascimentos e maior longevidade", está a gerar "escassez de trabalhadores". No entanto, é nessa lacuna laboral que vê o mérito e a oportunidade do recurso à nova ferramenta tecnológica.