A Liga Portuguesa Contra o Cancro vai realizar, entre 31 de outubro e 3 de novembro, um peditório nacional para angariar fundos para a instituição. Os responsáveis alertam que as dádivas são "a única fonte de rendimento da Liga", que ajuda os doentes em consultas, transportes ou medicamentos.
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O peditório que arranca na quinta-feira vai contar com cerca de 20 mil voluntários nas grandes superfícies comerciais, ruas, igrejas e cemitérios de todo o país. De acordo com o responsável pela angariação de fundos da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), a aproximação ao Dia de Todos os Santos, celebrado a 1 de novembro, justifica a data do peditório, uma vez que "o cancro é um sinal de morte". A Liga quer apelar à necessidade de rever comportamentos e modos de vida.
Ao JN, Pedro Dias declara que as dádivas voluntárias são "a única fonte de rendimento da Liga" e que ajudam os doentes em consultas, transportes, medicamentos, próteses, tratamentos e até na alimentação dos mais carenciados, para uma maior "humanização da saúde". O responsável lamenta o facto de ser cada vez mais desafiante encontrar voluntários, uma vez que os mais idosos não têm tanta mobilidade e é difícil ter a adesão dos mais jovens.
O organizador acrescenta que o papel da LPCC é aliviar a situação dos doentes, relembrando que o cancro não significa necessariamente morte, mas "um novo modo de viver a vida". Pedro Dias reforça ainda a importância da prevenção para um "sucesso maior no põs-doença".
Em 2023, a LPCC conseguir angariar 1,6 milhões de euros.