O Conselho de Ministros aprovou, esta quinta-feira, dois diplomas que se prendem com o tema dos incêndios: um para aumentar o limite máximo de apoio a empresas afetadas - de 200 mil para 300 mil euros -, o outro para melhorar o planeamento florestal e "prevenir" futuros fogos.
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As medidas foram anunciadas, no final da reunião, pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro. Sobre a primeira, o governante frisou que ela vem "reforçar o sistema de apoios às vítimas", em particular às empresas "afetadas por catástrofes". Paralelamente, confirmou que também já estão a ser feitos os pagamentos mais urgentes às vítimas dos fogos de setembro.
A segunda medida aprovada, prosseguiu Leitão Amaro, é uma despesa de 331 milhões de euros, "a utilizar num prazo de 20 anos", para financiar operações de gestão da paisagem que "alteram a floresta" e melhoram o planeamento. Trata-se, vincou, de uma medida destinada a "prevenir" incêndios e "olhar para o futuro", que será financiada pelo Fundo Ambiental.
"Não podemos passar o tempo a olhar para trás, e a queixar-nos da falta de reforma da floresta, e depois não agir", justificou o ministro. Anunciou ainda que o Governo tomou a decisão "inédita" de promover, de forma póstuma, os cinco "valorosos" militares da GNR que morreram numa queda de helicóptero enquanto combatiam um incêndio. Em consequência, o montante da compensação às famílias será maior.