A lenha queimada dos fogos florestais do verão de 2017 está a deteriorar-se nas matas sem que o país adote uma estratégia que permita aos proprietários florestais retirar algum dividendo que minimize a interminável tragédia florestal ateada com os fogos de Pedrógão e depois com os de outubro de 2017. A madeira é tanta que a indústria "não a quer nem dada".
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As serrações estão a oferecer aos madeireiros entre 21 a 22 euros por tonelada, valor considerado "miserável". Segundo dados da indústria, para cortar uma tonelada de madeira é necessário, no mínimo, 15 euros para gastos com mão de obra, aos quais se juntam pelo menos mais cinco euros para o transporte.