Das 13 mortes contabilizadas em 2023, oito foram nesse período. Nadadores-salvadores insistem na necessidade de haver vigilância o ano inteiro nas praias e isenção do IRS para atrair profissionais.
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Há cada vez mais afogamentos fora da época balnear e em praias não vigiadas. Das 13 mortes no mar no ano passado, oito foram nos meses sem vigilância. Os números da Autoridade Marítima Nacional (AMN) mostram também que as ações de salvamento triplicaram fora da época balnear em relação a 2022 e 2021. Com a subida das temperaturas nos próximos dias, os nadadores-salvadores alertam para o aumento do risco de afogamento. Insistem no alargamento da vigilância nas zonas marítimas durante todo o ano e acusam as autarquias de “empurrar” o problema para os concessionários. Exigem ainda ao novo Governo medidas para combater a falta de trabalhadores nos meses de verão, nomeadamente a isenção de IRS.
Os areais começam a ter procura, numa altura em que a maioria das praias ainda está sem vigilância. Tem sido nestes períodos que, nos últimos anos, se registam mais vítimas mortais.