No primeiro semestre deste ano já foram encontrados 44 botos mortos entre Peniche e Caminha, um número igual ao contabilizado naquela área da costa em todo o ano de 2014, o pior desde que há registos. O alerta parte da Rede de Arrojamentos do Norte, que lembra que a espécie está em perigo.
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Os dados de toda a costa só são somados no final do ano, mas é no centro e norte do país que se concentram mais botos, pelo que a situação “está a preocupar bastante”, diz Catarina Eira, docente da Universidade de Aveiro e coordenadora do Centro de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos do ECOMARE, a partir do qual opera a Rede de Arrojamentos do Norte.
Na área de atuação desta rede, ou seja, entre Peniche e Caminha, foram detetados, entre janeiro e junho deste ano, 44 botos mortos, o mesmo número que em todo o ano de 2014, o pior desde que começaram a ser registados os arrojamentos de mamíferos marinhos em Portugal continental.