A procura por produtos que repõem vitaminas e minerais está a crescer, embora não se saiba a dimensão real do setor.
Corpo do artigo
A venda de suplementos alimentares em Portugal está em alta e não parece haver sinal de abrandamento. Em supermercados, farmácias, em lojas online e até através de influenciadores digitais, há oferta para todos os gostos. Em quatro anos, entre 2021 e 2024, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) recebeu 33.215 notificações de suplementos alimentares, mas nem todos estão à venda no mercado nacional. Nas farmácias, a venda de suplementos ultrapassou os 173 milhões de euros desde janeiro.
Após passar por empresas de suplementos alimentares em Portugal e Inglaterra, como diretor de controlo de qualidade, Tiago Ferreira, de 27 anos, verificou que havia "uma lacuna". "Senti que se podia fazer melhor com uma marca criativa, transparente e assente em base científica", conta ao JN. Em abril, em conjunto com três sócios, Nico Bandeira, Carlos Oliveira e Pedro Ferraz, nasceu a Suplendi, um dos novos comercializadores.