O programa Ciência Viva no verão conta com mais de dez mil participantes em cerca de 300 atividades diferentes. As ações procuram aproximar a ciência da população e ao mesmo tempo fazer com que as pessoas aproveitem a natureza. O projeto está presente de norte a sul do país e realiza-se até 15 de setembro.
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O programa Ciência Viva já tem mais de dez mil vagas preenchidas e conta com várias iniciativas que procuram levar a ciência até à população. As atividades realizam-se "no verão, quando as pessoas têm mais tempo, e estão mais descontraídas, para poderem ter tempo de conhecer melhor a ciência", revela a presidente da Ciência Viva, Rosalia Vargas ao JN. O projeto é realizado em parcerias com várias instituições científicas, com associações e especialistas que dão a conhecer as várias áreas à população.
A edição deste ano conta com 312 ações que são distribuídas por 84 concelhos, de norte a sul do país, incluindo as regiões autónomas. O programa oferece atividades em áreas diversas: estudar os ecossistemas dos estuários e florestas, visitar uma mina, observar o céu noturno com um telescópio, observar animais, entre outras. Todas as ações são acompanhadas por especialistas e investigadores.
O programa destina-se às famílias e promove o gosto pela ciência, procurando ainda oferecer um diferente ponto de vista sobre a natureza. A maioria das atividades não tem custos, exceto aquelas que incluem a utilização de materiais. Entre todas as ações, as mais procuradas são as visitas às minas, aos sapais e às zonas costeiras. Muitos dos candidatos são participantes de anos anteriores e que esperam sempre por algumas das atividades, outros são novos e experimentam pela primeira vez.
O Ciência Viva no verão existe há 25 anos e conta todos os anos com milhares de pessoas que procuram juntar o gosto pela ciência com a descoberta da natureza. A organização conta ainda com 22 centros em todo o país, que se centram na difusão deste tipo de ações, e assim torna-se muito fácil o contacto e a divulgação com as pessoas.